Á margem da dignidade


Trabalho escravo e tráfico com criança, não podemos aceitar essa idéia.

Lendo um texto em um livro didático, que fala do tráfico de crianças, achei interessante relatá-los um pouco sobre ele para que parássemos um pouco e pensássemos no que poderemos fazer para que essas coisas não continuem acontecendo. E, todos sabem que o verdadeiro lugar de uma criança é a escola com apoio, carinho de seus familiares e o estado garantir o estudo delas. Mas, apesar dos esforços dos governos, ainda tem muitas coisas que terão que ser feitas para reverter o que ainda acontece de ruim com nossas queridas crianças e em especial as de Marabá.
Atualmente o tráfico de crianças vem aumentando vem crescendo em todo o mundo, associado à demanda por mão -de –obra barata e maleável a ao seu “valor” no mercado sexual.Apesar de as crianças serem menos produtivas que os adultos, é fácil coagi-las e submetê-las a jornadas de trabalho maiores a um custo muito menor(às vezes,apenas por um prato de comida).Segundo a OIT, o tráfico de crianças vem aumentando em todos os continentes,seja como receptores, emissores ou lugares de trânsito.alcançando cifras em torno de 1,2 milhões de menores,que são transportados de um lugar a outro mediante o uso da força, da coação ou do engano,sendo submetidos a trabalhos forçados, obrigados a lutar em frentes de batalhas e guerras locais ou explorados sexualmente. A maioria dessas crianças é explorada sexualmente, mas também é encontrada trabalhando em minas, na extração de madeiras e fabricação de carvão, serviços domésticos, atividades industriais.
As regiões de maior incidência de tráfico e exploração de crianças são no sudeste Asiático, a África Central e Ocidental, a antiga Oriental, estando em crescimento também na América Latina e Caribe nas últimas décadas.
As causas do tráfico e exploração de crianças estão associadas, primeiramente, `a pobreza e à miséria, mas também envolvem instabilidade política, catástrofes naturais, falta de investimentos em educação, atitudes sociais e culturais, discriminação, emigração ilegal e exploração criminosa.
- 246 milhões de crianças, na faixa etária entre 5 e 17 anos, executam algum tipo de trabalho sendo aproximadamente 127 milhões (60%) do total mundial na região da Ásia e Pacífico;48 milhões de crianças (23 % ) na África Subsaariana; 17,4 milhões(8%) na América Latina e Caribe e 13,$ milhões(¨%) no Oriente Médio e África do Norte.Estima –se que 2,5 milhões de crianças(1 %) trabalhem nos países mais industrializados e 2,4 milhões nos países em desenvolvimento.
-aproximadamente 179 milhões de crianças na faixa etária entre 5 e 17 anos estão submetidas às piores formas de trabalho,que põem em risco a sua integridade física,mental ou moral;
-aproximadamente 111 milhões de crianças menores de 15 anos realizam trabalhos perigosos e deveriam ser imediatamente liberadas destas tarefas;
-o trabalho infantil tem alcance global, ocorrendo em todos os países e continentes;
-o trabalho infantil alcança elevadas proporções em regiões de agricultura comercial como cacau, algodão, caucho,sisal,chá,entre outras monoculturas;-estima –se que no Brasil, México e -Quênia a proporção de crianças com menos de 15 anos trabalhando esteja em torno de 25 a 30% da força de trabalho;
-é o setor informal que absorve a maior parte das crianças que trabalham;
-aproximadamente 8,4 milhões de crianças estão submetidas à escravidão, servidão por dívidas e outras formas de trabalho forçado, sobretudo em atividades como a prostituição, pornografia, tráfico de drogas, lutas e envolvimentos em conflitos armados;

Ao lado da exploração de crianças, vem crescendo também em todo o mundo o tráfico de mulheres para trabalhos forçados (escravidão por dívidas) em atividades como a indústria de vestuário, agropecuária e principalmente a prostituição.
De acordo com a UNICEF, o trabalho infanto-juvenil prejudica o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dessas crianças e jovens trabalhadores. Desse contingente de crianças trabalhando, estima – se que 20% não freqüentem escolas e, entre os adolescentes que trabalham somente 25,5% conseguiram concluir oito ano de escolaridade.
Enfim, todos devem contribuir para que em nossas famílias as nossas crianças sejam bem cuidadas para que não façam parte destes grupos estatísticos acima descritos, mas que cada de um de nós ficarmos de olhos abertos para que nenhuma criança sofra mais com esses problemas. Vamos dar um basta na Pedofilia denunciando ao Ministério Público ou ao Conselho Tutelar mais próximo em nossa cidade para que todos aqueles que praticam este tipo de atrocidade com nossas crianças sejam punidos.
Texto baseado em um livro didático do professor- PNLEM/2008 com participação de vários autores - coleção áreas do Conhecimento.

1 comentários:

Carminha Silva disse...

Dia 09 de Outubro estará acontecendo o congresso sobre o Trabalho Escravo, Nem pensar em Açailândia onde participará pessoas que residem nas regiões onde ocorrem indicios de trabalho escravo,onde também serão discutidos assuntos relacionados com o trabalho infantil.Eu estrei lá fazendo parte das discussões.