Nostradamus

Este é um resumo sobre o filme de Nostradamus que fiz quando eu era estudante do curso de Geografia pela Ufpa e a professora de Didática Geral me deu a nota excelente,pois segunda ela ficou bem distribuido e analisado.
Nostradamus um profeta insólito,que nasceu na França no mês de Dezembro de 1503.
No filme o narrador começa contando tudo com uma pergunta.O homem pode ver o futuro? Sim,basta que cada ser humano tente explorar sua capacidade de criação.Porém, só que em uns exista mais capacidade que outros para saber discernir certas coisas.
Nostradames foi um cientista natural que fazia suas curas através da natureza e através de sua intuição.
Também era curandeiro e tinha o poder de domínio sobre sua consciência, demostrando suas visões sobre o passado,presente e futuro.
Durante os tempo que passou aqui na terra, teve várias visões.Sendo que a primeira foi de cunho religioso.Essas visões eram sútis instrumentos de fogo,era fragmentadas e muito obscuras para muitas pesoas e claro para outras.
Ele escrevia sempre o que via e mostrava sua preocupação sobre acontecimentos naturais, políticos,econômicos,religiosos,sociais e sobrenatural.
Além domais, Nostradamus previu o acontecimento da 1ª e 2ª Guerra Mundial, da Revolução Francesa com Napoleão Bonaparte como o primeiro "Anti-Cristo", que era má,faziz grandes trapassas, secesso enacreditável e ainda era aplaudido pelo povo Francês.
Acontecimentos como mortes de grandes personalidades políticas como John Kennedy,Abraham Lilncon...Muito dessas mortes foram assassinatos e na guilhotina.
Previu a guerra pela Independência que durou de 1706 a 1791, que através disto garantir o equilíbrio do poder no mundo.Ao todo foram quatrocentos anos de guerra e revoluções no mundo.
Descobertas científica,invenção de balões, bombas atômicas,foi à lua.O homem dominou o céu e a terra com a sua exploração em cima e embaixo do céu.Previu o surgimeto de dõenças,câncer,Tuberculose, Aids a dõença do século.Guerra do Golfo Pérsico.
Segundo "Anti-Cristo",Hitter o nazista temível por todo mundo, grande lider na terra, Mussoline entre outros.
Mudanças na natuera, o mar Trimen,descrição de subsolo,seca, fome, miséria,terremotos,inundações.Nostradamus viu isso em nossa história, na sua época, o futuro é detrminanda por nossas funções.
O que aconteceu recentemente,previsto por Nostradamus.O Aparecimento do cometa Halley, previu a terceira Guerra Mundial reprimida pela superpotência começando pela União Soviética atacando Nova York,guerra essa que durará 27,onde todo mundo será acabado e destruido.
Ele prevê que o mundo chegará ao fim do ano de 3.797.
Numa carta deixada para seu filho, Nostradamus viu isto através do tempo.
O que podemos fazer? Todos nós podemos fazer alguma coisas para mudar e não deixar que essas guerra aconteça.
Nostradamus enfatiza, a parti do dia em que a guerra acabar, o mundo que vivemos será outro, para outra geração.Neste mundo as plantas crescerão e darão flores, frutos e multiplicarão e muito.
Em sua última visão ele disse que novo mundo vai ser florido, onde a paz reinar na vida de todos.
Nostradamus morreu no dia 09 de junho de 1789.

Minha crtica sobre o filme:Achei o filme de grande importância, pois o profeta Nostradamus é um homem cheio de grandes poderes, o qual lhe deu oportunidades para prever tudo que esta acontecendo e já aconteceu no mundo.Suas previsões são bastante válidas diante de tudo que está acontecendo.
O filme não é um julgamento interpretativo de um só maneira,mas que serve de crítica´para todos os seguimentos da sociedade,que gosta de fazer trabalhos, ou seja os interpretadore cientistas.
Hoje em dia não se encontra pessoas com esse nível de dons, que vê o mundo com toda a sua realidade.
Saber interpretar o mundo através de seu dominio científico e seu dominio do consciente é importantíssimo.
Eu adorei o filme, pena que só passou quatro partes.Poderia ter sido por inteiro.Mas como as locadoras queriam vender fitas,fizeram o seu comercial em cima do filme.Feito em 04-02-1991.O nome da profesora Nazaré Fonseca.

I love to travel!

























































































































Traveling to acquire a big experience in the abroad.
In all my life I did some travels to Europe and United States.I was twice in the Englad in 1995 and 1997 and the United States too.In the Englad I knew London in 1995 and 1997 where i knew to many cities wonderful.In London I visited Buckingham Palace,St.Paul's Cathadral,Madame Tussaud's,British Museum,Tower of London,National Museum,History Museum,Roch circus,Trafalgar Square,Tower Bridge,Shakespeare's,Globe Museum,Big Ben,Westminster Abbey, Harrod's,Royal Albert Hall, Covent Garden, Hyde Park,King's Cross, Kensington Palace,Green Park, St. James Park,Victria Station,Regent's Park and I can see the Thames river.
In London I was in the apartment of my boyfriend Dante locality the name Maide Vale.Now unfortunately Dante is just my great friend.
In the on july 1995 I was in Italy and visited to many cities too,how Veneza,Verona,Asolo,Padova,San Marco TV.
In the on july 1997 I was in France together my daughter Gabriela. Us visited Paris the citie of light, Tower Eiffel,Eurodisney Park,Versalles Palace,etc.
Europe to me was unforgettable,leaving big empression in my mind forever.
I' ve just been to London,Paris, Italy and Belgium aeroport for few minute!
But, to complete my big experience was knew the United States.In 2000 on July and when, I was 41 year old I went to the United States specially in the citie the name Danbury and the state Connecticut for twice.In 2002 I was again there, where I lived for 4 year and six month.
This time I lived in Woodbury,Waterbury,Wilton,Leitchfield and finally in Danbury.
These time I had five jobs,how I care the bay where slept horses., I was house clenner,houdekeeper,babysitter,sales assistent for twice in american and brasilian shop.My last job was take care the beauty salon.All these jobs was exciting, I had afraid... and I thought, my God how am I crazy?How scared I felt sometimes!but,I went all the same.
One of the things I remember quite clearly was my arrival in the United States I am alone in he airport Jk in the New York Citie, I did my checkout in the imigration department.All the things to happen with me very good and I went to met my cousin Penha that wait to pick up me.In few minute us traveled for two hours from New york to Danbury by car.When Us arrived cousin house,I took some rest,because I was so tired.I lived with the cousin family for fifteen days.I lived more fifteen days another cousin and other times I take care my oneself and knew another people that I knew and them did help me sometimes of course free and another time I pay for them.Sometimes my life was so hard.I cried,I had afraid, sad,nervous I felt.But every day and night I prayer for my God for help me all the times and him care me.
Fortunatily, before A went to america I lerned some English at the School Fisk in Marabá and learned few English was very good, because I can start to speak a little grammar and could to spoke,understood my boss and any friends American in my last job.
How nice and enjoyable the last job was!I worked very hard for 10 hour.This job to stayed at the big shopping the name in English the Danbury Fair Mall.This place I could see many people wonderful.
On January 2007 I come back to Brazil.Now I kept all the things good that I saw in the United States in my heart forever.
America is so great!
I love America!

Rádio na escola abrace essa idéia!
















Projeto rádio na escola abrace está idéia!

Vivemos em uma sociedade que de uma forma muita rápida passa por grandes transformações, sejam elas no âmbito econômico,social,cultural ou interpessoal.E, com o passar do tempo,elas vão de uma maneira ou de outra interferir ou refletir direto ou indiretamente causando assim , as desigualdades sociais.Muitas das vezes elas ocorrem por falta de um compromisso mais sério das pessoas quanto ao cultivo de valores essenciais que venham dar a condição humana,como por exemplo a falta de afetividade, amizade, ética, respeito, disciplina, responsabilidade,solidariedade ,cidadania e o amor,mas também deve-se combater a discriminação,preconceito,intolerância,violência, e assim , poder conquistar direitos e poder em prática os deveres.
Devemos ter consciência dessas dificuldades que nos afetam já é o bastante para dar mudar a realidade vigente. Para obter êxito frentes a esses desafios de querer mudar está realidade,é preciso ter muito compromisso no sentido de buscar novas alternativas que possam oferecer maior dignidade na vida,que venha promover a tão sonhada transformação social. Diante de tudo isso, ver-se que a educação tem um papel muito importante de impulsionar o que tem de melhor para oferecer ao ser humano.E ai, a escola é o ambiente perfeito para consolidar e desenvolver essas questões com os nossos alunos e professores em nossas escolas fazendo com que os mesmos adquiram as habilidades e valores que venham contribuir para formação de cidadão capaz de buscar uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Uma rádio, na escola, pode proporcionar à realização de atividades que venham de encontro com o pensamento aqui descrito e com uma visão de que é preciso superar essas desigualdades para fazer a diferença na vida de nossos estudantes.
As fotos acima postada são dos alunos do 1º ano A da escola Acy Barros comigo em visita uma rádio de Marabá.

Desmatamento,queimadas e madeira ilegal!


O que podemos fazer para combater este mal que vem sofrendo o nosso meio ambiente?
O desmatamento acontece quando o homem derruba ou queima formações vegetais nativas de uma região. O desmatamento causa empobrecimento do solo, que perde seus nutrientes tornando mais difícil seu cultivo. Ao mesmo tempo, desequilibra os ecossistemas, fazendo com que animais e vegetais percam condições essenciais para sobreviver.
Um das conseqüências do desmatamento descontrolado é o aumento do número de espécies em extinção. A destruição dos ecossistemas naturais, a abertura de grandes áreas para pastagens ou cultivo de grãos, o extrativismo desordenado, os incêndios florestais e a poluição são somente algumas das modificações na natureza que levam ao desaparecimento de animais e plantas.
Uma das outras atividades relacionadas ao desmatamento é o comércio ilegal da madeira, onde, há muitos anos, se explora esse produto. A partir de 1980 na Amazônia, a exploração começou a ser mais intensa e prejudicial ao equilíbrio da floresta. Isto acontece não na Amazônia, mas também na Mata Atlântica e no Cerrado de nosso querido Brasil.
Devemos nos conscientizar o quanto é tempo, eu como professora tento falar deste assunto com meus alunos no sentido de sensibilizá-los quanto ao estes problemas e você o que pretende fazer?

Texto feito através da Pesquisa neste site:
http://www.ibama.gov.br/

Mudanças Climáticas Provocadas Pelo Aquecimento Global











Mudanças Climáticas Provocadas pelo Aquecimento Global.
Diz a sabedoria Popular: “não é fugindo que se resolve o problema”. "Mas quando o problema dá medo, as pessoas reagem de diversas maneiras". Por exemplo, um deles é o Aquecimento Global que tanta gente no mundo todo comenta hoje em dia. Relatarei um pequeno texto para ser refletido por todos que lê-lo e que a partir dele tirarmos lições e assim, poder aprender a preservar o nosso planeta Terra.
O nosso planeta Terra está pedindo socorro, pois a cada dia que se passa estar ficando mais danificado e muito quente.E com isso, fazendo modificações climáticas por diversas regiões com conseqüências drásticas. E isto vem causando enchentes, terremotos, furações, ondas de calor e frio insuportáveis,com geleiras derretendo e o mar subindo e acabando com tudo ao seu redor. A Terra grita, dá o seu aviso para que cada um de nós possamos mudar as nossas atitudes enquanto seres humanos que somos. Mas, do jeito que as coisas estão acontecendo muita gente ainda não estão ouvindo e nem entendendo o seu grito de alerta, pois continuam fazendo muito mal ao nosso planeta à custa da ignorância e da ganância exacerbada pela obtenção do lucro exagerado com os recursos oferecido de graça pela natureza,sem respeitar o seus ciclos.E não respeitando estes ciclos e com o aumento da exploração exagerada das coisas faz com a Terra entre direto na nossa vida e desafia a cada um de nós através do nosso modo de viver.
Temos que entender que não estamos falando de um futuro distante, e sim para o agora. Quase que não dá mais para frear o aquecimento, pois as previsões feitas pelos Cientistas são avassaladoras. Muitos não acreditam que isto estejam acontecendo, apesar que muitas pessoas estarem provocando estas ações.De que forma essas ações humanas vem ocorrendo e provocando o aquecimento global?Uma delas acontecem pela liberação do dióxido de carbono no ar, liberado pelos carros, indústrias, e o óxido de nitroso que desenvolve a partir de determinados tipos de agricultura que usam produtos químicos , e o metano advindos dos bovinos, ovinos e hidrelétricas, que juntos modificam o “efeito estufa benéfico e constrói um efeito estufa maléfico” que causa altas temperatura na superficie terreste.
Por tanto, para que isto minimize minha gente, temos que encontrar saídas para solucionar estes problemas começando por nós mesmos fazendo a nossa parte começando pela nossas casas,escolas,igrejas,hospitais,etc.Podemos dizer que a nossa vida está em nossas mãos.Tudo dependerá da nossas relações de convivência que teremos com a nossa mãe Terra,amando- a e respeitando-a pelos restos de nossas vidas.Pense bem nisto enquanto não será tarde demais.
(Texto feito através da leitura em uma revista do mensageiro com o apóio da conferência nacional dos Bispo do Brasil o tema mudanças climáticas).

Á margem da dignidade


Trabalho escravo e tráfico com criança, não podemos aceitar essa idéia.

Lendo um texto em um livro didático, que fala do tráfico de crianças, achei interessante relatá-los um pouco sobre ele para que parássemos um pouco e pensássemos no que poderemos fazer para que essas coisas não continuem acontecendo. E, todos sabem que o verdadeiro lugar de uma criança é a escola com apoio, carinho de seus familiares e o estado garantir o estudo delas. Mas, apesar dos esforços dos governos, ainda tem muitas coisas que terão que ser feitas para reverter o que ainda acontece de ruim com nossas queridas crianças e em especial as de Marabá.
Atualmente o tráfico de crianças vem aumentando vem crescendo em todo o mundo, associado à demanda por mão -de –obra barata e maleável a ao seu “valor” no mercado sexual.Apesar de as crianças serem menos produtivas que os adultos, é fácil coagi-las e submetê-las a jornadas de trabalho maiores a um custo muito menor(às vezes,apenas por um prato de comida).Segundo a OIT, o tráfico de crianças vem aumentando em todos os continentes,seja como receptores, emissores ou lugares de trânsito.alcançando cifras em torno de 1,2 milhões de menores,que são transportados de um lugar a outro mediante o uso da força, da coação ou do engano,sendo submetidos a trabalhos forçados, obrigados a lutar em frentes de batalhas e guerras locais ou explorados sexualmente. A maioria dessas crianças é explorada sexualmente, mas também é encontrada trabalhando em minas, na extração de madeiras e fabricação de carvão, serviços domésticos, atividades industriais.
As regiões de maior incidência de tráfico e exploração de crianças são no sudeste Asiático, a África Central e Ocidental, a antiga Oriental, estando em crescimento também na América Latina e Caribe nas últimas décadas.
As causas do tráfico e exploração de crianças estão associadas, primeiramente, `a pobreza e à miséria, mas também envolvem instabilidade política, catástrofes naturais, falta de investimentos em educação, atitudes sociais e culturais, discriminação, emigração ilegal e exploração criminosa.
- 246 milhões de crianças, na faixa etária entre 5 e 17 anos, executam algum tipo de trabalho sendo aproximadamente 127 milhões (60%) do total mundial na região da Ásia e Pacífico;48 milhões de crianças (23 % ) na África Subsaariana; 17,4 milhões(8%) na América Latina e Caribe e 13,$ milhões(¨%) no Oriente Médio e África do Norte.Estima –se que 2,5 milhões de crianças(1 %) trabalhem nos países mais industrializados e 2,4 milhões nos países em desenvolvimento.
-aproximadamente 179 milhões de crianças na faixa etária entre 5 e 17 anos estão submetidas às piores formas de trabalho,que põem em risco a sua integridade física,mental ou moral;
-aproximadamente 111 milhões de crianças menores de 15 anos realizam trabalhos perigosos e deveriam ser imediatamente liberadas destas tarefas;
-o trabalho infantil tem alcance global, ocorrendo em todos os países e continentes;
-o trabalho infantil alcança elevadas proporções em regiões de agricultura comercial como cacau, algodão, caucho,sisal,chá,entre outras monoculturas;-estima –se que no Brasil, México e -Quênia a proporção de crianças com menos de 15 anos trabalhando esteja em torno de 25 a 30% da força de trabalho;
-é o setor informal que absorve a maior parte das crianças que trabalham;
-aproximadamente 8,4 milhões de crianças estão submetidas à escravidão, servidão por dívidas e outras formas de trabalho forçado, sobretudo em atividades como a prostituição, pornografia, tráfico de drogas, lutas e envolvimentos em conflitos armados;

Ao lado da exploração de crianças, vem crescendo também em todo o mundo o tráfico de mulheres para trabalhos forçados (escravidão por dívidas) em atividades como a indústria de vestuário, agropecuária e principalmente a prostituição.
De acordo com a UNICEF, o trabalho infanto-juvenil prejudica o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dessas crianças e jovens trabalhadores. Desse contingente de crianças trabalhando, estima – se que 20% não freqüentem escolas e, entre os adolescentes que trabalham somente 25,5% conseguiram concluir oito ano de escolaridade.
Enfim, todos devem contribuir para que em nossas famílias as nossas crianças sejam bem cuidadas para que não façam parte destes grupos estatísticos acima descritos, mas que cada de um de nós ficarmos de olhos abertos para que nenhuma criança sofra mais com esses problemas. Vamos dar um basta na Pedofilia denunciando ao Ministério Público ou ao Conselho Tutelar mais próximo em nossa cidade para que todos aqueles que praticam este tipo de atrocidade com nossas crianças sejam punidos.
Texto baseado em um livro didático do professor- PNLEM/2008 com participação de vários autores - coleção áreas do Conhecimento.

De olhos aberto no trabalho escravo


Segundo Kevin Bales disse que é preciso refletir que,de fato, apesar de a escravidão ter sido oficialmente abolida no Brasil em 1888,como realidade social ela subsiste,principalmente nas áreas de "fronteira".Por fronteira,entedemos,neste momento,não principalmente os limites políticos do país,mas,principalmente,aquelas áreas mais afastadas dos principais centros econômicos e políticos.Apesar de a escravidão ser mais concentrada nas regiões Norte e Centro-Oeste,envolvem as demais regiões,como fornecedoras de mão-de-obra escrava,ou como áreas em que persistem também práticas escravistas. Apenas os estados da região Sul não apresentam dados significativos sobre práticas escravistas. Essas práticas estão presentes nos Cerrados(expansão da soja e do arroz),em fazendas de frutas e algodão no Nordeste,no Pará nas fazendas,serrarias e carvoarias,nas pequenas tecelagens do Brás e Bom Retiro,em São Paulo(neste caso,ligada,muitas vezes,à imigração ilegal de coreanos,chineses,africanos).
Para para que tenhamos uma compreensão mais concisa é preciso entendermos a diferença há entre a escravidão do séculos XVIII e XIX e a atual. É que, no período colonial, o escravo era uma "mercadoria" muito cara,por isso,representava um "investimento" por parte do fazendeiro,que,apesar da violência e dos maus tratos,procurava garantir,minimamente,a subsistência desses trabalhadores. Atualmente,devido ao grande contigente de desempregados e à concentração de terras nas mãos de poucos pessoas, esses trabalhadores são muito baratos e fartos:se um morrer ou adoecer,basta aliciar outro,pois temos um contingênte de pessoas desempregada a espera de um emprego.Por isso,na maioria das vezes,esses trabalhadores sequer se alimentam decentemente. Se,no período colonial,escravos eram principalmente negros e índios,atualmente, devido mais uma vez ao desemprego e à concentração de terras, há escravos de todas as matizes.Se, no período colonial,haviam um mercado onde as "peças" eram comercializadas,atualmente o aliciamento dos trabalhadores escravos faz-se por contratos verbais fraudulentos, e o estabelecimento de uma dívida permanente com os "gatos"(aliciadores) ou com os fazendeiros denominada"peonagem",ou servidão por dívidas,conforme relata Kevin Bales.

O passo a passo do aliciamento.

-devido à seca,à concentração de terras,aos elevados juros agrícolas,ao desemprego ou a tudo isso,o trabalhador migra em busca de emprego.

-ao ouvir rumores de possibilidades de trabalho,mesmo em lugares distantes,ele se desloca para lá(os maiores fornecedores de escravos atualmente no Brasil são os estados de Tocantins,Maranhão e Piauí.

-no caminho ou mesmo no destino,esses trabalhadores são verbalmente contratados pelos"gatos" e são encaminhados so local de trabalho.

-no local de trabalho,têm de pagar por tudo:transporte,alimentação,instrumentos para trabalho,remédios,o que for preciso para sua subsistência. Normalmente,o valor dos produtos é superfaturado, enquanto o trabalho dos"peões" é subfaturado.Raras vezes esses trabalhodores recebem em dinheiro o que fez durante sua permanência neste local. Na maioria das vezes,ao fazer o acerto,sobram mais dívidas que salário.Com isso,otrabalhador fica atrelado ao "gato"ou ao fazendeiro,mantendo o circulo vicioso. Por fim, o maior um dos motivos da existência da escravidão hoje persistir se dar em função da avareza econômica de muitos,que sempre quer mais e mais.Mas isto não o único motivo.Nossa ignorância e a empatia sobre a escravidão moderna encoraja os escravizadores.Essa ignorância é tanto da opinião pública quanto dos governos.Portanto,não devemos ficar omissos vendo tudo acontecer e não fazer nada.Devemos ficar de olhos abertos por que qualquer um de nós estamos sujeitos a serem escravo em nosso setor de trabalho de uma forma imperceptível.Mas de qualquer forma se ver alguma desse tipo acontecento perto de você denucie aos órgãos competentes,e assim podemos salvar as pessoas de se tornarem um trabalhador escravo.
Com o crescimento das denúncias de trabalho escravo e as sarsões comerciais importas aos países que utilizam esse tipo de trabalho,muitos novos escravos têm sido libertados em vários países,inclusive no Brasil.Todavia,como essa é uma atividade ilegal,permeada pela violência e pelo silêncio é provável que as ações fiquem muito aquém das necessidades. Para agravar o quadro é crescente a escravidão de crianças e adolescentes."Ligue e denucie para esse número se for em Marabá:(94)33221-2229 na CPT-Comissão Pastoral da Terra.
Texto baseado na entrevista do sociológo norte americano Kevin Bales

Para pensar!

"Não podemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz do que quando chegou".Madre Teresa de Calcutá.

Histórias de minha vida...

Caminhos perdidos 01


1ª-Parte
Tudo começou assim:
O meu nascimento aconteceu em 10 de abril de 1959 as 2:00 horas da manhã num pequeno vilarejo de nome Muritiba localizada ao sul do estado do Espírito Santo. E, foi neste vilarejo que passei uma boa parte da minha infância juntamente com meu pais Leonor José da Silva, um senhor de estatura média, cor branca de olhos azuis e calvo e simpático e meio arredio e minha mãe Almerinda Pereira de Figueiredo,uma morena muito bonita, tinha os cabelos negros e longos e se parecia com uma índia .Tinha o meu irmão Antônio ainda muito pequeno. Eu sou a primeira filha da família. Minha mãe disse que eu nasci uma garota saudável e muito graciosa. Ainda pequena fui batizada na igreja católica desta vila onde meus avós maternos foram os meus padrinhos. Meu pai queria que o meu nome fosse Marinalva, mas, o meu avó disse que esse era o nome de uma cachaça e logo meu avó colocou meu de Maria do Carmo e recebi o apelido de Carminha. Toda Maria do Carmo é chamada por este apelido. Também fui consagrada pela minha tia Aurentina irmã de minha mãe neste mesmo período.
Quando ainda pequena meus pais resolveram mudar-se para uma outra cidade de nome Portel na Bahia, onde passamos alguns tempos vivendo em uma pequena fazenda que teve o nome de Bela Vista. E, foi neste lugar que minha mãe deu a luz para minha irmã, sua terceira filha que recebeu o nome de Maria Valdecir e minha mãe com oito dias de resguardo desta minha irmã, passou um grande susto por minha causa.Minha mãe disse que quando ela sentiu a minha falta, perguntou para sua amiga Quelemencia que naquele momento lhe auxiliava com os afazeres domésticos de casa,onde eu estava e pediu a ela que fosse procurar por mim ao redor da chácara ás proximidades da casa.Mas, já era noite e estava relampejando , trovejando por todos os lados e parecia que ia chover. Enquanto isso, nada de me encontrarem porque estava muito longe da casa.Meu primo Alicio que morava conosco e que na época tinha uns 12 anos de idade e por pedido de minha mãe tinha ido para o campo fazer coleta de lenha pedaços de madeira para usar no fogão para a comida e uso doméstico em geral da casa. Segundo a minha mãe disse que tudo isso aconteceu numa bela tarde de sábado de outono,período em que as pessoas se preparavam para fazer o plantio de agricultura .Também haviam muitas queimadas da pastagem ao longo das fazendas da região. Mas enquanto isto, eu o segui sem que Alicio podesse ver – me pois caminhava ao longo do caminho sozinho e não percebeu que tivesse alguém o seguindo.Porém, Alicio fez a coleta da lenha e voltou logo em seguida para casa por causa da chuva que tinha começado e minha mãe perguntou para meu primo se eu tinha ido com ele,mas Alicio respondeu que não.Minha mãe, respondeu,como pode, ela não esta aqui brincando com o irmão Antônio e sua irmã Tereza, como era de costume. Meu pai não estava em casa,pois tinha ido para casa de um vizinho no momento em que ocorria isto. Então, a minha mãe disse; vão procurar por ela, pois a Quelemeça já deu uma olhada por aqui e não a encontrou e com certeza ela seguiu o Alicio quando foi apanhar lenhas no campo.Minha mãe disse que mesmo não podendo ir longe começou a chamar-me Carminha,onde você esta minha filha,apareça pelo amor de Deus. E, naquele momento meu pai tinha chegado e ficou sabendo da noticia e foram os três me procurar e levou junto o cachorro de estimação que tinha em casa chamado pelo nome de Dragão. Quando Alicio e meu pai me chamava e procurava por mim, daqui e dali e já estavam quase desolados foi quando começaram a ouvir os latidos do cachorro perto de um grande rio de nome Rio dos Patos e foram lá correndo e quando chegou no lugar onde o cachorro estava latindo me encontraram na beira do rio toda molhada, quietinha e sem falar uma palavra por que talvez estava morrendo de frio, com medo e sentindo – se desprotegida naquele momento.Mas meu pai pegou – me nos seus braços e correram juntamente com o Alicio e o cachorro voltaram para casa e todos ficaram aliviados e felizes por não ter acontecido uma tragédia comigo naquele momento,e também muito agradecidos por Deus ter cuidado e me salvado deste trágico momento,que poderia ter morrido e ao cachorro dragão que também foi um grande herói pois ficou latindo ás margens do rio e facilitou que todos me encontrassem viva.(Alicio vive em Vitória com sua mãe Inácia e irmãos). A casa onde morava tinha um quintal enorme cheio de frutas, muitas flores e animais como galinhas, patos,porcos,galinha de angola e o cachorro dragão e um papagaio que chamava pelo meu nome,cantava e muitas outras coisas que minha mãe pedia para ele repetir . No quintal tinha uma cisterna com água límpida e cristalina para beber, tomar banho, cozinhar, lavar roupas, louças e fazer a limpeza em geral da casa . A vila foi crescendo ao redor de nossa casa e perto de nós tinha alguns vizinhos que tinham crianças que brincavam comigo quase todos os dias pelo canavial do quintal de nossa casa onde chupávamos cana -de –açúcar,comíamos goiaba,chupávamos laranja,tangerina,tomávamos água de coco. Desta época, eu só me lembro do nome de duas amiguinhas Lúcia e Rosário e um amiguinho que brincava junto conosco,mas que não me o nome,mas o nome de sua mãe era Domingas e do pai Sinézio. Com seis anos mudamos novamente para Muritiba. Nesse lugar fomos morar com os avôs paternos que eram chamados de Estavam e Antonia,e ( nesta mesma época este meu avô morreu queimado enquanto trabalhava no campo eu não tenho lembranças dele). E logo meus pais construíram uma casa onde toda a sua estrutura foi feita de madeira e barro amassado com os pés. A casa ficou pronta e rapidamente passamos a conviver nela. Ao redor da casa tinha muitas pedras, algumas grandes e outras pequenas, e eu gostava muito de brincar nelas. Neste período tudo era lindo, porque eu e meus irmãos éramos ainda muito crianças mais muito felizes, apesar de meu pais terem recebido uma boa herança de meus avós maternos e paternos,não tínhamos quase nada,pois meu pai não soube cuidar bem de seus negócios, ai ficamos ao julgo da sorte e continuava recebendo ajuda dos parentes,pois meu pai não se fixava em nenhum lugar,quando começávamos se adaptar lá vinha ele querendo mudar.Mas ficamos uns dois anos neste lugar e minha mãe ficou grávida de sua terceira filha que recebeu o nome d e Maria Valdecir.Assim, a vida continuava e ali e ficamos muito contentes.Do outro lado do caminho tinha um rio onde tomávamos banho e pescava peixes e ao redor tinha um pântano onde tinha plantações de arroz e tinha muitas sanguessugas que nos sungava o sangue de nossas pernas quando passávamos por lá e eu chorava de medo daqueles animais asquerosos. Diziam os mais velhos que elas sungavam o sangue ruim que tínhamos em nosso corpo. Um pouco mais distante tinha uma pedra era enorme e perto dela morava meu tio Delcidio com sua família. Este meu tio morreu uns anos atrás. A nossa casa ficava perto da casa de minha avó paterna e que era muito bom tê-los perto de nós. Mas, o que eu e meus irmãos gostava mesmo de fazer era ir sempre que podíamos para casa dos nossos avós maternos que eram muitos legais conosco, e ficava distante de nossa casa uns dois kilometros pois eram lá que todos os seus filhos e netos se reuniam para celebrarem todas as festas durante o ano. Os meus avós maternos João e Maria eram grandes fazendeiros da naquela época.Meu avó João foi dono de um grande loja de tecidos e outros utensílios domésticos, Foi juiz de paz , uma pessoa muito legal , generoso que gostava de ajudar a todos que necessitassem de sua ajuda.Com meu sete anos aconteceu um problema com meu pai e, ele foi obrigado a sair as pressas de Muritiba, e mais tarde pediu que a minha mãe fosse embora conosco para cidade onde ele estava e que se chamava Pinheiro uma cidade linda maravilhosa.Isto foi no ano de 1965 que mudamos para Pinheiros fomos morar em uma rua que chamava de rua do motor porque ficava perto do lugar onde estava o motor que iluminava a cidade e nossa casa ficava na parte mais alta que também era chamada rua da ladeira. Mais tarde minha avó Antônia mudou com suas filhas Maria e Tor e seu Neto José filho de Maria com Santo hoje também já mortos.Essas duas tias foram embora para Belo horizonte e mais tarde ficamos sabendo que a tia Maria tinha morrido por causa de Tuberculose e nunca soubemos noticias de tia Tór,gostaria muito de poder encontrar com algum dia desses.Nesta cidade a minha infância foi linda, pois foi neste período em que comecei os meus estudos,apesar de está um pouco atrasada e repeti dois anos na mesma série. No restante do tempo ajudava minha mãe com os afazeres de casa e nos momentos vagos brincava com meus irmão e colegas andava por toda a cidade.Meu pai comprou uma fazendas,mas logo vendeu esta uma e comprou outra,mas que não durou muito e trocou ela por uma casa em outra rua e ficou recebendo restante do dinheiro em parcelas até que acabou. Neste período comprou um quiosque onde vendia cachaça e alguns poucos produtos e que não durou muito, por que meu pai não tinha vocação para administrar comércio,logo desfez dele e foi trabalhar como ajudante em uma fabrica ,mas logo deixou o trabalho e voltou para outro quiosque.Nada deu certo,pois meu pai bebia muito bebidas alcoólicas e assim não produzia em quase nada em sua vida.O meu avó João foi visitar minha mãe.Ele viajou uma semana montado no lombo de um cavalo preto muito bonito.Ele estava tão alegre por encontrar com minha mãe e os netos.Todos nós o amavam.No mesmo ano ele morreu por causa de problemas em seu coração sozinho,quando dormia em uma cama de hotel, onde ficou hospedado para no outro dia ir consultar com um médico.Meus tios foram buscar a minha.Eu com meu pai e irmão não fomos em seu velório. Em 1968 minha querida tia Terezinha irmã caçula de minha mãe veio nos visitar e me levou com ela novamente para Muritiba.Um ano depois meu pai voltou também para Muritiba e fomos morar na fazenda de minha avó Maria e que era uns quatro kilometros de distância da vila. Todos nós ajudava nossos pais com trabalho da roça e cuidava dos serviços de casa como buscar lata de água no rio,lavar louças e roupas também no rio, e fazia o jantar todo dias quando voltava da escola que era na vila Muritiba.Mas de vez em quando ia pesca com meus irmãos e com amiga Dete e sua irmã .Eu mergulhava para tirar os cascudos das locas de pedras ou buracos que tinha no fundo do rio e também pescava com anzol.Pegávamos muita piabas que comíamos fritas com feijão e guisado de abóbora e quiabo.Um belo dia minha e meu pai estava fazendo farinha de mandioca numa tenda do tio João.Minha mãe deixou que eu fizesse a janta e dito e feito.Fiz tudo que mãe tinha pedido.Terminou tudo coloquei nas marmitas eu fui levar para eles jantar,mas foi uma má sorte deixei as marmitas cair e derramou toda comida na terra e todos ficaram sem comer a janta,pois nada pode fazer além de comer farinha com café e ficaram á noite toda com fome.Ficaram muitos chateados mais nada pode fazer.Apesar de tudo,conviver ali foi legal, aos domingos íamos todos para casa de minha em Muritiba junto com os outros primos que também moravam perto de onde morávamos.Era uma alegria só,pois íamos domingos para assistir a missa e catequese.Minha avó fazia comida e biscoitos gostosos para todos comer e era uma delícia.Meu pai ficou muito doente e minha mãe e nós tivemos que trabalhar em dobro para tirar o sustento de cada dia e minha mãe ainda tinha que cuidar do meu pai,porque ele não conseguia andar pois ficou seis paralítico.mas a graça de Deus foi tão grande que ele foi curado e no ano seguinte quis vim morar no Pará.Minha mãe não queria vim com ele,mas ele falou para minha mãe que se caso ele não viesse,ele iria morrer.Com essa chantagem minha mãe aceitou.Então,10 de Janeiro de 1971, mudanças para o Estado do Pará. Levamos uma semana viajando num caminhão que recebia o nome de pau de arara e sofremos tanto nesta viagem. Saímos do Estado do Espírito Santo, e fomos passando por vários estados tais como; Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Maranhão. Quase todo o percurso foi feito pela rodovia Belém – Brasília, mas dia depois chegamos ao Pará e no km zero que era por onde continuaríamos a viagem por outra rodovia que era chamada de PA 70 e que hoje é conhecida por Br.222 , que passamos por Rondon do Pará, e finalmente chegamos no Pará numa pequena vila chamada Abel Figueiredo,onde deixamos umas famílias que vieram junto conosco como exemplo meu tio Joaquim e família,o primo de minha mãe Dezico e família e nós fomos 30 kilometros pela frente na rodovia PA 70 e entramos mais 10 kilometros mata a dentro para morar em uma fazenda do tio Branco esposo de tia Aurentina irmã de minha mãe e ficamos lá mais de uma ano e voltamos novamente para Abel Figueredo...

Histórias de minha vida

Em Julho de 2000, eu fui aos Estados Unidos pela primeira vez em viagem de turismo, onde fiquei 03 meses por lá visitando 02 primos Luis e Sidônio, mais suas esposas Penha, Marlúcia e seus filhos Juliana, Lucas, Carissa e Juninho e alguns amigos que conheci através deles que foram Rodrigo, Renato, Ivanilde e sua mãe Maria e Max com sua filha Alessandra.
Num belo domingo do mês de julho, eu juntamente com os primos e seus amigos decidimos ir para a praia de Jones Beach em New York City. Dirigindo por um bom pedaço dentro da cidade de Nova York, meu primo não conseguiu encontrar a saída para chegarmos até á praia e foi aí então, que resolvemos ir visitar a Estátua da Liberdade na ilha por nome Manhattan tirando fotografias e logo voltamos para apreciar as ruas e pontos turísticos de New York, a cidade que nunca para de funcionar. Passamos perto do Financial Central na Wall Street, a Times Square, Avenida das Américas, Little Italy, Chinatown, Empire State o prédio mais alto da cidade e o maior do mundo. Subimos nele e vimos à bela vista e os vários ângulos de Nova York. Depois de ficarmos horas caminhando pelas ruas e pontos turísticos da cidade, fizemos uma parada e fomos fazer um rápido lunch e voltamos novamente para a Avenida Wall Street, onde ficamos olhando as lojas e, enquanto isto por alguns minutos me deu contas que estava perdida no meio de uma multidão de pessoas num imenso quarteirão da Wall Street. Olhei para um lado e outro, mas não consegui ver ninguém do grupo. Andei até o fim do quarteirão em que estava, mas tive uma sensação de medo e cuidados para não ultrapassar para o outro lado da rua e voltei para trás e fiz uma oração e pedi para que me Deus me mostrasse alguém do grupo e ao terminar com a oração e felizmente para minha alegria e alivio, eu vi a Penha,esposa de meu primo,corri e dei um abraço nela.Deus ouviu as minhas preces e não deixou que eu ficasse perdida em New York que não seria nada fácil para encontrar com os amigos, principalmente à noite era pior, por não falar Inglês quase nada.Naquele momento fomos nos encontrando e mais a frente estava o Rodrigo procurando também a sua mãe que tinha afastado do grupo,mas ela estava salva do outro lado do quarteirão pela felicidades de todos nós.E, já era tarde resolvemos voltar para Danbury depois de um final de dia lindo e cheio de supresas agradáveis e inesquecível que ficarão guardadas em meu coração para sempre.
professora - maluquinha

A Amazônia e suas adversidades.

Histórias de minha vida...

Caminhos Perdidos

A história de Carminha


Um dia como era de costume, eu, então com 19 anos sai com seus quatro irmãos mais novos, Antônio, Teresa, Valda e Almir para catar castanhas na mata.Mas, aquele não foi um dia tão comum como os outros...

O ano era 1979, no dia 28 mês de outubro, eram umas duas horas da tarde mais ou menos. quando eu e meus irmãos sabiam o que tinham de fazer: catar o máximo de castanhas possíveis para poderem vender, já que isso ajudava muito dentro de casa, e irem embora antes de anoitecer, pois sabiamos que a mata durante à noite não era nada agradável.

Apesar das dificuldades que enfrentavam na vida sofrida da roça, vindo de um pai que passava dificuldades e que nem sempre estava tão presente como gostaria. Eu tinha uma vida feliz apesar de trabalhar muito duro ajudando meus pais, mas o que eu queria muito mesmo era ser alguém na vida, por isso, queria vender a castanha - do - Pará e, ter o dinheiro para poder sair de onde morava para poder estudar e, isto, era o seu maior sonho. Naquele dia em especial, eu, estava um tanto distraída cantando e assobiando quando meus irmãos me chamaram para ir de volta para casa e então, eu falei a eles que poderiam irem andando que eu já estava indo também.Mas,quando eu percebi, meus meus irmãos já tinham ido embora, pensando que eu estava indo atrás deles.Quando chegaram em casa sentiram – se pela minha falta.Enquanto isto, eu demorei por demais e acabei ficando sozinha na floresta e foi ai que me dei conta que estava perdida e não conseguia achar o caminho de volta e já era uma 5 horas da tarde, começou a chover e, eu fiquei apavorada,corria de um lado para outro chorando e gritando por meus irmãos por muitas vezes.O pior de tudo isso, foi eu não ter ficado parada no mesmo lugar esperando pelos meus pais e irmãos que viriam buscar – me. Mas não,eu saltei o caminho do lado direito no sentido oposto vindo para casa, e continuei a correr feito uma louca pela floresta adentro. Nesta tarde chovia muito, e não percebia que ia ficando cada vez mais longe de casa. Meus familiares voltaram para me procurar e não conseguiram encontrar – me. Ao notar que eu estava ali, naquela mata escura e sozinha, o frio percorrer pelo meu corpo e o medo a tomar conta de mim. Senti – me frágil, desprotegida e comecei a orar e a pedir a Deus que me protegesse de tudo e qualquer mal.

As horas foram passando e eu continuei andando, e procurando um lugar para me abrigar. Já com frio e com muita fome olhei para um lado e por outro para encontrar um bom local para se proteger, tentei subir em algumas árvores, mas, não consegui ficar nelas de tão ruim que era, eu descia.O Máximo que consegui foram muitos arranhões pelos meus braços e pernas e já desesperada eu vi uma grande árvore com umas raízes enormes e comecei a limpar perto dela para que eu podesse ficar e descansar por ali mesmo e já estava anoitecendo.Então, sentei – me no chão desolada pensando como eu ia fazer a noite toda sentada perto daquela árvore.Eu tinha em minha mãos um saco de pano e um facão castanheiro que era usado para cortar os ouriços da castanha - do - Pará. Começei a chorar, senti-me triste demais para fazer qualquer outra coisa e fiquei ali sobre as folhas caídas das árvores por um bom tempo.

Enquanto isso, em minha casa, ou seja,na casa dos meus pais com certeza minha mãe Almerinda, meus irmãos Antonio, Tereza, Valda e meu pai Leonor estavam desesperados a minha procura. Mas ficou de noite e não puderam continuar, exceto minha mãe que segundo ela disse que não queria voltar, mais continuar e ficou rodando pelos lugares tentando me encontrar.Meu pai disse que não dava mais para continuar, minha mãe continuou insistindo.


Meu corpo ardia por causa dos arranhões, dos mosquitos que zuniam em meus ouvidos e picavam meu corpo fazendo com que coçasse bastante.Pensado como ia ser dormir no chão perto daquela enorme árvore e derepente olhei para cima e vi uma árvore delgada com outras árvores menores ao seu lado e com algum esforço, eu subi no tronco da árvore até sua copa principal e fiquei alí sentada e rasgando um pedaço do saco que tinha comigo e me amarrei junto ao tronco da árvore para que eu não caísse de cima do tronco dentro do rio. Mas o facão eu deixei cair. Fiquei a noite toda com vontade de fazer pipi e não obtive coragem, pois tinha medo de fazer barulho. Neste dia eu estava usando uma saia e uma blusa verde. Tinha os meus cabelos castanhos, longos, lisos, sedosos e muito bonitos. Mas, eu não consegui dormir sequer um instante, só a possibilidade de uma onça aparecer para mim já era motivo suficiente para mante-me bem acordada. Coloquei os meus longos cabelos castanhos sobre o rosto pra se proteger do zunido e das picadas dos mosquitos e apesar do medo, da fome e das dores que sentia por todo meu corpo e dentro do estômago por ter chorado muito eu fiquei quietinha até o dia amanhecer.



Durante toda quase toda à noite meu pai e minha mãe e meus irmãos procuram – me sem ter a sorte de encontrar – me. Meu pai voltou e minha mãe Almerinda ficou surpresa por ver o marido deixar de procurar a filha naquele momento,mas ficou até mais tarde na tentativa de me encontrar. Desesperou-se com a possibilidade de ter acontecido algo pior comigo. Chateada com a desistência do marido na noite anterior,ela sai com a filha Teresa a caminho da casa de umas pessoas visinhas que moravam nas proximidades de sua casa.

Já cedo, eu desci do tronco e mais esperançosa de sair dali recomeçei a caminhada de volta. Muito cansada, com o corpo todo arranhado,doído e roupas rasgadas e sentindo-se um pouco fraca por ter ficado sem comer a algum tempo pensei estar tendo alucinações quando começei a ouvir umas vozes bem longe. Ao caminhar um pouco mais e passei a ouvir as vozes cada vez mais nitidamente e percebi que ali estava aminha salvação. Rapidamente corri na direção do que ouvia e viu uma grande clareira à minha frente, avistei umas pessoas conhecidas e suspirou aliviada por aquele momento e gritei por ajuda. Na casa dos conhecidos fui bem tratada por eles que me derão café da manhã e água.

Um pouco tempo depois chegado a casa dos conhecidos, ouvi as vozes de minha mãe e minha irmã Teresa, que tinham chegado a minha procura e tamanha foi a minha alegria que sai da casa direto para o abraço da minha mãe e irmã. Chorei copiosamente, mas fui consolada por mãe que dizia - me: “Chora não minha filha!”.

Passado todo o drama do reencontro, eu, minha mãe e irmã voltamos pra casa e o pai resolveram a festejar a minha volta com uma grande festa, onde a carne a ser assada era a dos inúmeros catitus que os homens tinha matado quando estava a minha procura e os recolheram no caminho de volta pra casa.

Algum tempo depois desse episódio, eu mudei da roça para morar na cidade de Abel Figueiredo-PA em busca dos meus sonhos que era o de estudar e queria também ser freira e fui morar com as minhas amigas freiras americanas Doroti e Rebecca e anos mais tarde eu me mudei pra Marabá para continuar com os meus estudos e por este motivo a minha mãe e irmãos se mudaram para Marabá para ficar comigo, onde com exceção do meu pai Leonor, do meu irmão Antônio que continuaram na roça...